A AE 2 visa, essencialmente, a mobilização das comunidades de modo a facilitar a sua participação e engajamento em processos de monitoria da qualidade da provisão dos serviços públicos de saúde a nível local, com vista à melhoria da qualidade desses mesmos serviços através da identificação e resolução dos problemas identificados, tendo como ferramenta-base o uso dos Cartões de Pontuação Comunitária (CPC). O CPC é uma ferramenta que permite que os utentes dos serviços públicos de saúde participem, de forma organizada, na monitoria e avaliação da qualidade desses serviços. Ele cria condições para a interacção, “diálogo saudável”, entre a comunidade e os provedores de serviço, visando a identificação de lacunas, preocupações e necessidades, e também encontrar consensos e alternativas para a melhoria dos serviços públicos de saúde prestados ao cidadão/à comunidade. O CPC é usado para informar e solicitar aos membros da comunidade, as suas opiniões acerca da qualidade dos serviços públicos de saúde. Ao dar oportunidade para um diálogo directo entre os provedores de serviços e a comunidade, o processo do CPC “empodera” os cidadãos a fazerem ouvir a sua voz e a exigirem a prestação de serviços públicos de saúde de qualidade.

Com esta ferramenta, a N’weti pretende assegurar que o utente tenha voz na melhoria da qualidade dos serviços que recebe e criar uma maior responsabilização e mecanismos de prestação de contas por parte dos provedores, contribuindo, deste modo, para criar bases nas comunidades que favoreçam um ambiente de diálogo construtivo entre utentes e provedores e catalisar mudanças sociais e de comportamento.

Pretendemos, deste modo, contribuir para criar bases nas comunidades para um ambiente de diálogo construtivo entre utentes e provedores e catalisar mudanças sociais e de comportamento necessárias conducentes a melhores serviços de saúde, tanto ao nível de PF quanto de malária..

Com a componente de monitoria da qualidade de serviços públicos de saúde de PF e de Malária pretendemos contribuir para desmistificar as principais barreiras individuais e institucionais associadas ao acesso e uso desses serviços bem como reforçar conhecimentos e contribuir para que as comunidades façam escolhas informadas, acertadas e, consequentemente, tenham mais e melhor saúde.

As OCBs e as plataformas das OSC parceiras da Nweti, de onde provêm cerca de 90% dos Facilitadores da componente comunitária, assegurarão a monitoria desses serviços através de um diálogo permanente com os vários comités (Co-gestão e humanização e de saúde) estabelecidos aos vários níveis.

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