Malária: O que separa o conhecimento do comportamento?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 3.3 biliões de pessoas estão em risco de contrair malária e as pessoas que vivem em países pobres, particularmente em África, são mais susceptíveis a contrair a doença. A espécie de parasita causador da malária mais comum em África é o plasmodium falciparum. A malária é uma doença comum em Moçambique como resultado do clima quente e húmido que fornece as condições ideais para o crescimento e sobrevivência de mosquitos. As altas temperaturas contribuem para o desenvolvimento dos parasitas da malária nos mosquitos. Estima-se que cerca de 96% da população moçambicana vive em áreas de elevada intensidade de transmissão da malária e o parasita plasmodium falciparum seja responsável por 90% dos casos de malária.

Em Moçambique a malária constitui a causa primária das elevadas taxas de morbilidade e mortalidade no país; as crianças morrem mais de malária do que de qualquer outra doença. Esta doença é responsável por 60% de todas as admissões pediátricas, por 40% do total de consultas e ainda por 30% de todas as mortes registradas nos hospitais.

É neste contexto que a N’weti, uma organização virada para Comunicação para Saúde, conduziu esta pesquisa de audiência com o objectivo de informar as suas acções de produção de materiais de comunicação que visam educar e informar as comunidades sobre a prevenção e o tratamento da malária.

O presente relatório apresenta os resultados da pesquisa formativa sobre a malária realizada em Moçambique. O relatório está estruturado em sete partes: na primeira parte abordam-se os conhecimentos, incluindo as causas, sintomas e a vulnerabilidade à malária. Em seguida são descritos os métodos de prevenção, que incluem o uso da rede mosquiteira e a pulverização intradomiciliária. Posteriormente apresentam-se as experiências dos entrevistados em relação à malária. Na quarta parte são arrolados vários aspectos associados ao tratamento, que incluem o conhecimento sobre o tipo de tratamento, determinantes da procura do tratamento, eficácia, desistência do tratamento e suas consequências e ainda o que pode ser feito para que os pacientes sigam as recomendações médicas. A seguir, apresenta-se o conhecimento dos entrevistados sobre a relação entre malária e o HIV e SIDA. Na parte final do relatório faz-se uma análise dos dados apresentados e, por último, as conclusões.

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